ESCRITO POR LEONARDO SOARES DOS SANTOS |
TERÇA, 08 DE ABRIL DE 2014 |
Não é incomum ouvirmos da boca raivosa daqueles que ainda têm coragem de defender o regime implantado nesse país a partir de 1964 que, apesar dos “escassos mortos” (mas que fizeram por onde serem aniquilados) e “alguns excessos” ocorridos nos porões da “Revolução” (sic), ele, o regime, além de ter restabelecido a autoridade, o amor aos valores ligados à família e a Deus (!), à democracia (sic) etc., teria se notabilizado pelo seu inegável sucesso em termos econômicos. O qual se manifestaria principalmente em duas áreas: o do crescimento da economia (o Produto Interno Bruto) e as várias obras que fizeram dessa nação um verdadeiro e continental canteiro de obras. Além de pretensioso, o argumento é por demais fajuto.
O crescimento foi enorme sim, mas sem nenhuma consistência, todo ele baseado num irresponsável endividamento público, que de pouco mais de 3 bilhões de dólares ao tempo de Jango saltou para estratosféricos 100 bilhões com Figueiredo. E este ainda tendo que se humilhar para pedir dinheiro emprestado ao FMI, alegando que o país estava simplesmente falido.
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